historia

 No Concelho de Elvas, existem marcas de ocupação desde a idade do bronze. O castro de segóvia, os diversos monumentos megalíticos ou villaes romanas são testemunho da passagem do homem por este território.


Provavelmente o monte onde se situa a cidade tenha sido ocupado por Ibn Marwan, aproveitando uma estrutura romana, iniciando assim a história de Elvas.

Yalbash, designação árabe, cresceu e foi logo amuralhada, com um primeiro perímetro envolta do alcacer islâmico, no sec. IX. Com o crescimento da medina e com o forte comércio ali existente, houve necessidade de construir nova linha de fortificações no sec. XII, antecedendo a tomada cristã.

Elvas integra-se no Reino de Portugal definitivamente em 1230, no reinado de D. Sancho II, quando as estruturas muçulmanas serão remodeladas.

Devido à sua posição estratégica na zona de fronteira foi sempre uma praça-forte na defesa da nacionalidade, enfrentando as guerras com Castela, sendo permanentemente reforçadas as suas muralhas.

Durante o reinado de D. Afonso IV inicia-se a edificação de novas muralhas, terminadas com D. Fernando, composta por 22 torres, 11 portas e barbacã, da qual pouco resta.

Aqui se realizam vários casamentos reais, troca de princesas e de reais prisioneiros, bem como as cortes de 1361.

Será contudo no reinado de D. Manuel I (1495-1521), que a povoação terá uma renovação estrutural, abrindo-se novos espaços, construindo-se novas igrejas, recebendo o título de Cidade (1513) e iniciando a pretensão de ser sede episcopal, reconhecido apenas no reinado de D. Sebastião, pela bula Super Cunctas, de S. Pio V, de 9 de Junho de 1570, extinto apenas no sec. XIX.

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